sábado, 28 de maio de 2011

Fim das Gravações em Parnaíba

O Fim de uma fase, mas ainda falta!

Finalmente, depois de tantas dificuldades, consegui concluir as gravações de cenas, entrevistas e imagens para o documentário "A Teia Pagã". E como o próprio nome sugere, a produção desse trabalho foi, ou melhor, está sendo um processo de muito envolvimento, onde criei uma teia de relacionamentos enriquecedores e fui tecendo lentamente todo o projeto.
Ainda há muito chão pela frente, mas aos poucos o trabalho caminha. A fase de produção se encerra com o fim das gravações, mas ainda falta a pós-produção, que requer muita dedicação e DINHEIRO... ah! dinherinho, fazes tanta falta... e os apoiadores ó... cadê eles mesmo? Ah! Lembrei, não há nenhum...rs. Só rindo mesmo dessa falta de incentivo, mas que é duro, isso é.

Parnaiba que adoro!

Ow cidade boa! Bonita, ventilada e casa da minha grande amiga e anfitriã Débora, que me aturou em sua residência por um final de semana inteiro, e foi minha companheira turística e figurante de algumas cenas. É ela a modelo da foto que estampará a capa do filme, olha aí como tá bonita ela segurando a Teia simbólica na praia da Pedra do Sal em Parnaíba. 


Durante a estadia em Parnaíba gravei entrevistas com Bruno, membro da Wicca, e com Wesley, estudioso de paganismo. A coleta de informações foi proveitosa. 

Bruno, pagão parnaibano

A decepção

Todo projeto tem que ter uma raiva, um imprevisto. Com essas gravações não foi diferente. Como muitos sabem, tinha planejado gravar uma entrevista em Piracuruca, mas me dei mal. Levei o bolo na última hora, quando a "bruxinha virtual" de Piracuruca me mandou uma mensagem (detalhe: via celular) dizendo que não poderia dar a entrevista naquele dia. Fui ler a droga da mensagem meia noite, quando fui colocar o celular pra carregar. A mensagem dizia mais ou menos assim:
"Não poderei dar entrevista amanhã, estou com dor de garganta"
Nessa hora falei:
"-Porraaaaaa.... casralheticuxfrasxtsisuxzéulda!!!!"
Por que diaxos num avisou antes, eu já tinha até comprado a passagem pra Piracuruca, aí vem avisar em cima da hora que não pode dar entrevista. Mas sabe como é, coisas de internet, um acontecimento que me ajudou a vivenciar na pele um lado ruim das relações virtuais, onde ninguém conhece ninguém, e ficou a lição, pra eu largar de ser besta. Mas toda experiência é válida, inclusive as experiências decepcionantes.

Coragem Rapá!

É meu povo, tô seguindo na luta, mesmo com poucos recursos, tô me desdobrando pra conseguir a verba de   edição. O processo de seleção de imagens, recortes e pós produção é muito trabalhoso, já foi iniciado e precisarei de muita determinação pra concluir tudo. Confesso que infelizmente ando meio desanimado, pois além de não ter muito apoio, ainda apareceu gente criticando essa produção, mas pra essas pessoas dou só meu desprezo, que é o que merecem. Para todos que estão me ajudando, com esses sim me importo, e a eles agradeço, aos entrevistados, amigos e incentivadores morais. Melhor devagar do que parado, pois devagar se vai ao longe! (clichê...mas é o que veio na cabeça ora bolas).... tchau, cansei de bla bla blá e vou descansar....

terça-feira, 17 de maio de 2011

Catedral de Nossa Senhora das Dores

A catedral de Nossa Senhora das Dores, localizada na Praça Saraiva, foi a segunda igreja a ser construída em Teresina. Foi inaugurada em 1871 e elevada a Catedral em 1902, ano de criação da Diocese do Piauí. Sob seu altar está enterrado o primeiro Arcebispo de Teresina, D. Severino Vieira de Melo, falecido em 1955. Aqui compartilho algumas fotos que tirei dessa bela igreja.




Altar de Nossa Senhora Ducarmo

Santa Teresinha e suas rosas
Menino Jesus

Acho que essa imagem é de São Vicente de Paulo, não tenho certeza

Igreja de São Benedito

Construída entre 1874 e 1886, a Igreja São Benedito é uma das belas edificações de Teresina (PI). Foi construída em um terreno mais elevado conhecido como Alto da Jurubeba, que atualmente é o começinho da Avenida Frei Serafim. O responsável pela obra foi o missionário Frei Serafim de Catânia, capuchinho italiano. A Igreja de São Benedito possui estilo toscano e suas torres possuem mais de quarenta metros de altura. A seguir, algumas fotos que fiz registrando a beleza da catedral.



As portas da catedral foram feitas com madeira de jacarandá e cedro, por Sebastião Mendes e são tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional.


Catedral durante a noite
A seguir, imagens dos santos no interior da Igreja São Benedito

Nossa Senhora das Cabeças
Santa Luzia
São Francisco de Assis
Santo Antônio

Zabelê Moda: Solidariedade e bom gosto!

Agora estou testando meu lado publicitário, tive uma experiência bem legal produzindo o vídeo de divulgação da nova coleção de camisetas da "Zabelê Moda", uma grife ligada a ONG Casa de Zabelê, que mantém crianças e adolescentes longe da violência. A nova coleção traz estampas de xilogravuras da artista plástica Yolanda Carvalho, que dão um charme especial e um toque de brasilidade para as peças. Comprando as camisetas você pode ajudar a manter o trabalho da Casa de Zabelê. A edição é limitada, para mais informações acesse: www.casadezabele.com.br

Finado Gregório: mártir milagreiro

Finado Gregório é um personagem beatificado pelo povo piauiense, que já se tornou lenda para alguns. Mas diferente de uma simples lenda, Gregório foi um personagem real, com uma história trágica e comovente. Foi justamente com a intenção de resgatar essa figura que criei a página "Finado Gregório - mártir milagreiro", que traz a história e os detalhes dessa figura singular da cultura popular piauiense. Em breve a página terá uma loja virtual onde serão disponibilizados produtos relacionados a Gregório. Para acessar basta clicar em Finado Gregório. A seguir, algumas fotos da minha visita ao monumento dedicado ao mártir.


Registrando tudo





Ilustração que fiz do finado

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Santa coleção!

No Brasil existe uma tradição popular entre os católicos, que costumam fazer promessas a santos de devoção e depois, como pagamento por graças alcançadas, mandam imprimir milheiros de santinhos de papel, com imagem e oração do santo escolhido. Alguns defendem que essa tradição de venerar ícones foi herdada do paganismo romano, inclusive com a importação de algumas figuras do panteão. 

Desde criança presencio essa tradição de pessoas que distribuem santinhos de papel, que apesar de não ser muito ecológica é parte da cultura brasileira. Foi através desses santinhos de papel que conheci histórias, obras e nomes de vários personagens da igreja. Apesar de não ser católico, faz vários anos que comecei uma coleção que alguns amigos consideram estranha, mas acho que independente de religião, arte e cultura são elementos que vale a pena apreciar. 

Já tenho vários santinhos e a coleção não para de crescer, sempre ganho algum diferente. Entre as figuras, um antigo santinho plastificado em papel com o desenho de São Cosme e Damião, uma peça já bem velha que herdei, pois como nasci no dia dedicado a esses santos, minha mãe costumava distribuir balas e doces para crianças do bairro. Alguns santos são bem exóticos, como "Nossa Senhora das Cabeças", que é representada segurando a cabeça de um decepado. As representações de Santo Expedito também são bem populares e já juntei vários modelos diferentes, cada um com seu detalhe especial. 

Muita gente critica esse negócio de adorar imagens, mas acredito que admirar um exemplo de vida é bem diferente de adorar. Se eu guardo a foto de um parente falecido, por exemplo, é por admirar e recordar sua imagem, e não por querer adorar a foto. Acho que é isso o que acontece quando um católico reza para determinado santo, creio que é um modo de admirar um exemplo de vida, um modo de se espelhar. As visões sobre o assunto são muitas e creio que mesmo sem concordar com algo vale respeitar a opção e crença das pessoas. Eu por exemplo, independente de religião, continuo minha coleção de santinhos, que eu pretendo expandir ainda mais...rs... por isso, se você tiver um "satim" aí pode me mandar que eu prometo que não jogo fora!

Universidade dos gatos

Já faz tempo que as universidades públicas do Piauí viraram verdadeiros criatórios de gatos. Encontrar os bichanos pelos corredores da UFPI e UESPI já se tornou uma cena comum. Não tenho nada contra a presença dos bichos na universidade, até acho legal quem se preocupa em abrigá-los e cuidar deles, mas tudo tem um limite. Tem dias em que o cheiro de fezes de gato se torna insuportável, o pessoal que cria deveria ao menos limpar o cocô dos bichos. Nada mais constrangedor do que pisar em cocô de gato e ficar andando com aquele cheiro horrível no pé, que nem lavando sai. Ainda é fácil encontrar gatos doentes pelas lanchonetes, com pulgas e orelhas feridas. Alguns até já se acostumaram a beber nos bebedouros públicos. Acredito que se for pra cuidar, tem que cuidar bem, e não dar resto de comida e deixar o bicho doente e largado, se reproduzindo sem controle. Fica a dica.

Gato desfrutando de bebedouro na UESPI

Cadê a vasílha de água desse gato?


Fotos: Rafael Nolêto

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mostra de Arte e Cultura dos Capuchinhos

Ontem (03) estive presente na abertura da VI Mostra de Arte e Cultura dos Capuchinhos, a primeira exposição de arte sacra e contemporânea no Brasil realizada por religiosos. A mostra é idealizada pelo frei Ricardo Régis e está aberta ao público durante todo o mês de maio.


Pela primeira vez no Piauí, a exposição reúne pinturas, desenhos, fotografias, instalações, vídeos, esculturas e obras de diversos segmentos artísticos, produzidas por religiosos de várias partes do Brasil. Segundo Ricardo, a mostra é uma oportunidade de compartilhar a beleza da fé através da arte.


O público poderá conferir as obras na Casa da Cultura de Teresina, com entrada gratuita. O espaço fica localizado na Rua Rui Barbosa, N° 348, em frente à Praça Saraiva. A Casa da Cultura é coordenada pela artista plástica Yolanda Carvalho e mantida pela Prefeitura de Teresina através da Fundação Cultural Monsenhor Chaves.

Jardim Botânico, um paraíso verde em Teresina

Recentemente estive visitando o Parque Ambiental do bairro Mocambinho, um lugar mágico, de natureza preservada bem no meio de Teresina. O parque está localizado na zona norte de Teresina e atualmente é coordenado pela bióloga "Jaqueline das cobras", como é popularmente conhecida por defender esses animais. O espaço é famoso por ser um dos lugares com maior concentração de cobras por metro quadrado, o que acaba afastando alguns visitantes mais temerosos. Apesar de tanta cobra solta no mato, o lugar é bacana pra quem quer entrar em contato com a natureza. É lá que são cultivadas várias plantas utilizadas na ornamentação e arborização de Teresina. Além disso, o parque também possui um acervo de animais taxidermizados (empalhados) e um auditório onde ocorrem eventuais palestras. A seguir, algumas fotos que tirei durante minha visita.